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Campeões: Resenha Crítica

Oiê, olha eu por aqui de novo! E desta vez, vim falar de um filme comovente intitulado Campeões, que traz uma lição de vida a quem vai assistir.

Campeões é um filme baseado no roteiro de Javier Fesser, que fala das necessidades das pessoas neurodivergentes, para ser mais específica, portadores da Síndrome de Down e que apesar das suas limitações, possuem tanta capacidade quanto os neurotípicos para trabalhar e ter uma vida independente.



Por vezes, olhamos para essas pessoas como incapazes e excluídos da sociedade e não valorizamos o seus trabalhos, mas não devemos nos esquecer, que todos nós temos dificuldades e cada pessoa faz uma diferença significativa na vida de alguém.


E é isto que o filme mostra, através de uma narrativa descontraída.


O Longa Metragem, Campeões, fala da exclusão sofrida por pessoas com deficiência (PCD) e de como vivem no dia a dia em uma sociedade que, infelizmente, não está estruturada para pessoas com deficiência.

Então vamos falar um pouco sobre o filme?


Do diretor Bobby Farrelly e do escritor Mark Rizzo, o filme Campeões é Baseado no roteiro de Javier Fesser. Tendo como principal protagonista o ator Woody Harrelson no papel de Marcus Marckovich, um treinador assistente de basquete de uma liga secundária que após uma discussão com o treinador principal da equipe, resolve afogar suas mágoas e frustrações pessoais na bebida.


Marcus , por sua vez, acaba por se envolver em um acidente de trânsito onde atinge justamente uma viatura policial que estava parada fazendo abordagem em dois suspeitos. Então, os policiais conduzem Marckovich na mesma viatura, o que culmina em um julgamento no tribunal. Como consequência, ele perde o emprego e a namorada, além de ser sentenciado a prestar 90 dias de serviço comunitário.



Recebendo o pior castigo possível para o seu ego, pois seu sonho era chegar até o NBA, mas agora deverá treinar um time de jogadores formado por pessoas portadoras da síndrome de down.


Mas através da sua inocência, ternura e muito bom humor, serão essas pessoas que vão ensinar a Marckovicho o que realmente interessa, cada uma com sua personalidade e com atitudes próprias. Uma verdadeira lição para Marcus Marckovich e para os espectadores desse filme que vêm minorias com olhos e capacitistas.


Eles são os verdadeiros Campeões da Vida.

Um filme emocionante e descontraído. Onde cada diálogo, cada cena, tudo é feito com uma espontaneidade sensível que tocará o íntimo e que vai aquecer o coração de todos.



Então é isso. Você não precisa gostar de basquete, basta só curtir o filme até o fim. Essa não é uma história sobre esportes, não é uma história de pessoas “diferentes”, esse é um filme de superação, conquistas, aceitação e reflexão.


Vocês vão amar a dancinha lá no final dos créditos. Eu amei!


Confira o trailer


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